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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Leilão de brinquedos


Educar filhos não é tarefa fácil. Tenho uma filha (que às vezes vale por dois) e digo que não é fácil mesmo. Eles nos testam o tempo todo e como não tivemos escola que nos ensinasse em como sermos pais perfeitos, acabamos errando com a intenção de acertar.
Eu sempre digo às minhas amigas que a pior parte de ser mãe é a culpa. Culpa por não estar junto o tempo todo. Culpa por não evitar que o filho sofra, seja por uma simples gripe, ou por ter tropeçado e ralado o joelho. Culpa quando falamos mais alto. Culpa quando somos mais rígidos numa repreensão aplicando um castigo.
Mas acredito que a culpa faz parte da tarefa de ser mãe ou pai e aprendemos a conviver com ela o tempo todo. Mais vale sentir culpa educando, do que sentir mais tarde por não ter educado.
Embora muitas vezes nos sintamos mal por colocarmos nossos filhos de castigo, se faz necessário que a criança perceba que seu mal comportamento vai gerar uma consequência. Aí entra o castigo, que é uma punição pela atitude reprovável da criança. Ela precisa sentir que aquela atitude foi errada e que ela terá que arcar com as consequências.
O castigo pode ser deixar o filho num cantinho depois da "arte" pensando sobre o que fez de errado. Depois de transcorrido o tempo equivalente a idade da criança em minutos, o pai ou a mãe deve se abaixar e colocar o olhar ao nível dos olhos do filho e explicar o por quê ela recebeu o castigo, e que aquele comportamento não é permitido. Outra forma de se aplicar um castigo é tirando algo de que a criança gosta, como a deixando sem video game por dois dias, por exemplo. E o mais importante: nunca ameaçar de fazer algo com a criança e não fazê-lo. Se um dos pais prometer deixar de castigo caso a criança faça isso ou aquilo de errado, deverá cumprir com o prometido.
Uma mãe aplicou um castigo bem diferente e pertinente à situação ocorrida. Ela colocou os brinquedos dos dois filhos no site eBay para serem leiloados depois de os dois terem destruído a banheira de casa. O dinheiro do leilão será usado para repor a banheira. Considero a atitude da mãe bastante dura, porém, correta e necessária. Provavelmente eles evitarão ao máximo de quebrar mais alguma coisa dentro de casa e, consequentemente, fora também..
A matéria saiu no site Techtudo, veja:
http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/02/mae-se-irrita-e-leiloa-brinquedos-dos-filhos-no-ebay.html
Só não sei se ela deveria ter exposto os filhos colocando a foto dos dois meninos no anúncio. Um deles chorando e o outro segurando um saquinho com os brinquedos.
Mas cada pai e mãe devem saber a medida do castigo que aplicam para seu filhos.
Quando os pais não educam seus filhos em casa, estão se eximindo de uma tarefa que é somente deles. E se eles não o fazem, o mundo lá fora o fará.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Rádio de pilha X Ipod

 

                      

As novas tecnologias vieram para facilitar o cotidiano das pessoas trazendo conforto, informação, conhecimento e prazer. No entando, e falo por mim, não são todos que conseguem utilizar com facilidade e eficiência todos os itens tecnológicos disponíveis nesse mercado diversificado.
Desde a invenção do rádio, em 1894, realizada pelo físico e inventor italiano Guilherme Marconi, os aparelhos de transmissão de ondas sonoras passaram por modificações a foram aperfeiçoados até aos aparelhos mais sofisticados, como o nosso computador que nos permite acessarmos rádios do mundo todo. E é claro, outros aparelhinhos tecnológicos que, por desconhecimento mesmo, não me atreveria tentar citar aqui. São tantos tipos e modelos de celulares (smartphones), Ipods, Ipads. Muitos da minha geração conseguem acompanhar tudo isso, mas falando por mim, mais uma vez, me incluo para fora dessa parcela antenada.
O fato é que preciso ousar mais nesta área e preciso aprender a dominar essas pequenas tecnologias, para muitos já ultrapassadas, sem medo e de preferência, sem a ajuda alheia.
E falando em aparelhinhos tecnológicos... Ontem peguei meu Ipod que estava guardado desde a mudança, em dezembro do ano passado, para carregar com novas músicas. Baixei novas músicas, criei minha play list e deixei o Ipod carregando durante a noite.
Pela manhã, planejava dar uma caminhada ouvindo meus Pops, rocks, hip hops, mambos e tangos, quando vi que teria de pedir socoooorroooo!! O computador havia travado, o Ipod havia travado e meu cérebro havia travado. Qual destravar primeiro?? Deveria ser meu cérebro, é claro. Mas preferi chamar meu marido para pedir ajuda, depois de algumas tentativas frustradas.
Sem pensar muito esbravejei: "Eu odeio essas novas tecnologias. A vida era mais simples quando ouvíamos músicas num radinho de pilhas. Quero jogar fora esse Ipod e comprar um radinho de pilhas!" Meu marido riu de mim e disse que essas "novas tecnologias" já tinham mais de uma década e que era pra eu me acalmar que ele ia consertar tudo.
Foi o que ele fez. Destravou o computador, o Ipod e o meu... bom esquece! Meu cérebro eu mesma terei que destravar e cair de cabeça nesse mundo tecnológico sem volta, onde tudo ficou mais fácil e rápido.
O radinho de pilhas foi ótimo para nossos pais, avós e bisavós, embora eles não pudessem escolher  as músicas que gostariam de ouvir. Com o Ipod, hoje nós podemos!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Desenhos antigos (a partir de 1989)

Desde pequena gosto de desenhar. Desenhava sempre até entrar na vida adulta e ter outras coisas a fazer. Depois que comecei a trabalhar como professora, os desenhos que fazia eram os que enfeitavam as paredes das salas em que eu lecionava ou os que eu fazia nos cantinhos das folhas de atividades ou das provas. Eu trabalhava no Jardim de infância, hoje, Educação infantil, e não me sobrava muito tempo para desenhar livremente, como fazia na infância e na adolescência.
Com o passar do tempo fui trabalhando com outras séries. Até o ano passado eu já tinha trabalhado em todas as séries, desde a educação infantil até a última série do Ensino Médio. Neste longo período deixei de desenhar. Fiz alguns rascunhos para minha pinturas em tela. Foram poucos rabiscos.
Há pouco tempo senti vontade de voltar a desenhar. Só não sei se ainda me lembro de como se faz. Ou se eu poderia fazer melhor agora.
Sem muitos recursos, apenas lápis número 2, borracha comum e lápis de cor, fiz alguns desenhos que estão guardados até hoje em folhas amareladas. Sem nenhuma técnica, nem material adequado, somente a vontade de deixar a mão que segurava o lápis correr livremente sobre o papel e criar algumas coisas que se passavam em minha cabeça, ou apenas copiar o que eu achava bonito.