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sexta-feira, 21 de março de 2014

Alguns trabalhos de Arte



É bom voltar a escrever neste espaço. Depois de praticamente dois anos sem publicar, volto aos pouquinhos trazendo mais coisas em minhas bagagens. Quantas coisas aprendi e como é bom aprender algo novo sempre.
Durante esses dois anos aprendi diversas técnicas de artes no Curso de Artes Visuais da UFMS, além de conteúdos teóricos muito interessantes. Participei de um projeto de Iniciação Científica sobre Revistas Eletrônicas na área de Letras e Linguagens, que me fez entender um pouco sobre como o conhecimento científico produzido nas universidades é disseminado através dos meios eletrônicos. Mas esse é tema para um post específico sobre o assunto.
Bom, muitas coisas foram feitas e as fotos de alguns dos trabalhos desenvolvidos neste período de 2 anos estão aqui, sem uma ordem cronológica. Abaixo de cada foto contém informações sobre a técnica desenvolvida e os materiais usados. 
São possibilidades de trabalhos que podem ser feitos com alunos de Ensino Fundamental e Médio, devendo se considerar a idade e o grau de dificuldade de cada trabalho, a disponibilidade dos materiais e a viabilidade dos mesmos. Lembrando que para propor um trabalho aos alunos, deve-se fazer um bom planejamento. E dentro deste pensar em quais são os objetivos, as metodologias, os materiais, a avaliação. Deve-se pensar em que linha pedagógica seu trabalho se encaixa e como fazer com que a teoria e a prática dialoguem, fazendo sentido para o aluno. 


Marchetaria
Técnica: Marchetaria
Materiais: Lâminas de madeira de várias cores, cola, estilete, pincel

Modelagem
Técnica: Gesso e papietagem
Materiais para primeira máscara com molde do rosto: Atadura gessada, vaselina, bacia com água (máscara com gesso) /
Máscara de papel jornal, feita a partir da máscara de atadura gessada/
Máscara de gesso maciço feita a partir da máscara de atadura gessada

Impressionismo
Técnica: Pintura  com tinta  acrílica sobre tela
Materiais: visor de papel para escolha de parte da obra original, tela, pincéis e tinta acrílica

Pintura Barroca
Técnica: Pintura com tinta acrílica sobre papel
Materiais: canson de gramatura 300 , tamanho A3 /
tinta acrílica, pincéis e visor de papel para escolha de parte da obra original

Minhas mãos
Técnica: Modelagem com argila
Materiais: placa de azulejo, argila, estecas de vários tipos

Minhas mãos
Técnica: Modelagem com argila
Materiais: placa de azulejo, argila, estecas de vários tipos

Retrato da Alice (minha filha)
Técnica: Pintura em MDF
Materiais: MDF, projetor, lápis, tinta acrílica, serra tico-tico 

Vasos, potes, centro de mesa (peças para ir ao forno)
Técnica: Modelagem em Argila
Materiais: Argila, facas, garfos, água, panos, plásticos etc

Centro de mesa para ir ao forno

Pote com pintura de engobe para ir ao forno

Vaso vazado com pintura de engobe para ir ao forno

Potes e caixa de de argila com pinturas de engobe para ir ao forno
Máscara para apresentação de uma performance
Máscara de gesso decorada com tinta de tecido, gliter e filta de cetim
Técnica: Gesso moldado no rosto

Placa de linóleo desenhada
Técnica: Gravura em Linóleo
Materiais: Placa de Linóleo, goivas, papel para impressão, caneta permanente

Maternidade
Técnica: Modelagem em argila
Materiais: Argila, água, estecas, saco plástico

Maternidade

Técnica: Escultura em bloco de gesso sólido
Materiais: isopor, fita crepe, gesso em pó, água, formão, martelo etc

quinta-feira, 20 de março de 2014

Educação de qualidade é possível


No domingo passado assisti ao programa Fantástico, especialmente para ver a reportagem sobre uma escola pública de sucesso no Piauí. Mostrar em rede Nacional o que anda acontecendo de bom na educação em algumas escolas, pode servir de injeção de ânimo para que gestores e professores que enfrentam problemas no cotidiano escolar, repensem seu papel na escola e dentro da educação.
Saber que há escolas públicas de boa qualidade, em meio a tantas que enfrentam problemas sérios como baixos resultados em provas, violência escolar e evasão, é como um sopro de esperança para muitos gestores e educadores.
Ao sabermos que existem escolas públicas que conseguiram resolver problemas como desinteresse de alunos, falta de compromisso de professores, violência, notas baixas, podemos nos perguntar: Que tipo de ações foram ou são desenvolvidas nessas escolas e como essas poderiam apontar caminhos de sucesso para outras escolas? Há um modelo de gestão? Há um modelo metodológico? Segundo os dados apresentados na reportagem "somos a sexta maior economia do mundo, mas na educação, estamos em 88º lugar. Os professores ganham mal e os alunos não gostam das aulas." 
Algumas escolas mostradas na matéria, como uma escola no interior do Piauí, alcançaram ótimos resultados em olimpíadas de Matemática e Química e outros prêmios, além de notas acima da média no Enem.
Mas qual é o segredo dessas escolas públicas de sucesso? Existe uma receita? Uma manual? Não.
Não há mágica. Há conscientização de alunos, pais, professores e boa gestão. Simples, assim. O trabalho em equipe é a chave. O gestor ou gestora precisa estar na direção, mostrando que vale a pena "investir" no aluno. O gestor ou gestora, junto aos professores, coordenadores e pais de alunos, precisam falar a mesma língua, ter o mesmo ideal, buscar alcançar as mesmas metas. É preciso levar professores, alunos e as famílias desses alunos a acreditar em seus sonhos, levá-los a ter perspectiva na vida, mostrar que somente através da educação, é possível construir uma comunidade e um mundo melhor. É sim um trabalho de formiguinha se pensarmos em sociedade, mas se cada um fizer bem o seu papel, com compromisso e paixão pelo o que se faz, não há como dar errado.
Nessa linha de pensamento, decidi fazer um recorte da fala da diretora regional de educação do Piauí, que considero importante para a reflexão de todo educador, seja qual for sua área de conhecimento:

“A escola tem recebido caravanas e caravanas com estudantes e estudiosos da educação para saber o que acontece aqui. Eu digo: ‘não precisa não’. Basta que cada um faça o seu papel e faça isso com engajamento. Seja professor que você quer ser professor e não porque lhe falta opção na vida. Seja gestor porque você quer conduzir aquela escola proporcionando o melhor para o aluno, e não porque você quer fugir de uma sala de aula. Seja sistema porque você tem ideias para contribuir e quebrar os paradigmas que forem necessários.
Então a partir do momento que cada um de nós enquanto sistema, enquanto professores, enquanto pai de aluno focarmos no principal do processo que é o aluno, isso pensando nele enquanto profissional, ser humano, criança, adolescente, respeitando suas peculiaridades, sua faixa etária. Nós pensarmos nisso com valores e não nos moldes que está se perpetuando: ‘cada um por si e deus por todos".


Não há dúvidas de que a educação é a única ferramenta capaz de transformar e de melhorar a sociedade. E quando gestores, professores, alunos e família acreditam na educação como transformador social, a educação pode melhorar muito.

sexta-feira, 14 de março de 2014